Aê meus queridos, voltei com o blog e vai rolar Rock'n'Roll sempre que der, procurem ler as resenhas e dar algumas sugestões do que querem ver por aqui!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Jethro Tull - Crest of A Knave

Apesar de ter fugido um pouco da época de ouro do Jethro Tull, com clássicos como Aqualung (1971), Thick As A Brick (1972) e outros clássicos entre o final dos anos 60 e o começo dos anos 80, o álbum Crest of A Knave, lançado em 1987, contém músicas muito inspiradas de Ian Anderson, que assumiu os sintetizadores nesse disco. Outro fator, logo que peguei o disco e comecei a escutar, foi a semelhança do vocal de Ian Anderson com o de Mark Knopfler do Dire Straits, mas não perdendo a característica que o fez conhecido no Jethro Tull. Além disso, a flauta está sempre afiada, conduzindo partes nas músicas as deixando mais intensas e com mais peso que em outros álbuns.
Falando em peso, uma controvérsia seguiu esse álbum. Crest of A Knave disputou o Grammy de 1989 com o álbum ...And Justice for All do Metallica, na categoria Hard Rock/Metal, ganhando o Grammy por melhor performance, trazendo muitas críticas negativas dos fãs do Metallica que ficaram indignados com a perda desse prêmio.
O estilo do álbum possui poder e energia, nunca saindo da clássica característica do Jethro Tull, a miscelânea de instrumentos. Um destaque do álbum que não pode deixar de ser escutado é a Budapest, que abre o segundo lado no disco de vinil e traz muita emoção e passagens fantásticas entre paradas e partes mais agitadas, além do refrão muito bem trabalhado.

1. Steel Monkey
2. Farm on the Freeway
3. Jump Start
4. Said She Was a Dancer
5. Dogs in the Midwinter
6. Budapest
7. Moutain Me
8. The Waking Edge
9. Raising Steam

Download do álbum:
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Judas Priest - Unleashed in the East

Em 1979 o Judas Priest estava atingindo o auge do Heavy Metal, com álbuns fantásticos tendo sido lançados até então, como Sad Wings to Destiny (1976), Sin After Sin (1977) e Killing Machine (1978), que foi lançado como Hell Bent for Leather nos Estados Unidos. Em fevereiro de 1979 o Judas Priest fez esse show que alguns meses depois seria lançado em vinil, contando com clássicos indiscutíveis dos anteriores álbuns.
A formação desse show eram os principais Rob Halford, Glenn Tipton, K.K. Downing, Ian Hill e o baterista, que logo deixou a banda, Les Binks. Todos fazem sua parte com muita pegada e feeling, tocando perfeitamente as músicas, de onde saíram muitos rumores se a apresentação seria ao vivo mesmo. Apesar disso, o álbum é perfeito, contando ainda com a remasterização feita em CD no Japão, que conta com quatro faixas a mais, que ficaram de fora da versão original em vinil.
Inúmeros clássicos são tocados aqui, coisa que é até difícil de comentar, de tão fantásticas essas versões ao vivo, com muita técnica e peso. Dá pra destacar que o álbum inteiro contém músicas perfeitamente escolhidas. As ferozes Exciter, Running Wild e Sinner, a mais arrastada e pesada The Ripper com o vocal rasgado de Halford, o cover do Fleetwood Mac pra The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown) com seu riff muito bom e o solo fantástico. Se não é o bastante, ainda vem no segundo lado do vinil a Diamonds and Rust (cover de Joan Baez), numa versão muito pesada e com a pegada perfeita e o solo com muita emoção. Pra quebrar tudo, o clássico absoluto Victim of Changes e seus sete minutos com mudanças de ritmo, começando com as guitarras gêmeas e o riff perfeito, além de no final ter um dos vocais mais matadores de Halford! Genocide e Tyrant acabam a versão vinil com muita classe, riffs muito bem trabalhados e uma banda dando tudo de si.
Na remasterização, foram incluídas as faixas Rock Forever, Delivering the Goods, Hell Bent for Leather e Starbreaker, deixando ainda melhor o que já era perfeito.
Outro ao vivo clássico, com energia de sobra e um Judas Priest maravilhoso, mostrando o que os Metal Gods faziam ao vivo: destroiam tudo!

1. Exciter
2. Running Wild
3. Sinner
4. The Ripper
5. The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown)
6. Diamonds and Rust
7. Victim of Changes
8. Genocide
9. Tyrant
10. Rock Forever
11. Delivering the Goods
12. Hell Bent for Leather
13. Starbreaker

Download do álbum:
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

The Guess Who - Live at the Paramount

O primeiro registro ao vivo da banda canadense The Guess Who talvez seja um dos melhores já lançados, apesar de ter sido cortado na versão original em vinil, a remasterização em CD lançado em 2000 traz a versão integral, com os 75 minutos da apresentação, que aconteceu em 22 de maio de 1972, sendo lançado mais tarde no mesmo ano.
A formação que tocou nesse álbum ao vivo foi Burton Cummings (vocal e teclado), Kurt Winter e Don McDougal (guitarras), Jim Kale (baixo) e Garry Peterson (bateria). Burton Cummings dá um show, comandando os teclados e vocais, começando pela primeira faixa, a clássica Pain Train, além da emocionante These Eyes, onde a música é praticamente dele. Já a dupla de guitarristas Kurt Winter e Don McDougal faz sua parte com muito bom gosto, principalmente da parte de Kurt, que destrói em solos muito bem feitos e coesos.
Em um ao vivo como esse nota-se toda a competência da banda, que apesar de não ser tão conhecida como seus conterrâneos Rush, foi uma das melhores bandas que já saiu do Canadá e com certeza, na minha opinião, a melhor dos anos 60!

1. Pain Train
2. Albert Flasher
3. New Mother Nature
4. Runnin' Back to Saskatoon
5. Rain Dance
6. These Eyes
7. Glace Bay Blues
8. Sour Suite
9. Hand Me Down World
10. American Woman
11. Truckin' off Across the Sky
12. Share the Land
13. No Time

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domingo, 29 de novembro de 2009

NoFX - Punk in Drublic

Em pouco menos de 40 minutos e contando com 17 músicas, o mais clássico álbum da banda californiana NoFX soa despojado, no melhor do Hardcore que surgiu na metade dos anos 80. Fat Mike, El Hefe, Eric Marvin e Erik Sandin lançam esse álbum em 1994, numa época onde o Punk rock estava ficando mainstream, com bandas como o Green Day e o Offspring lançando álbuns que tiveram sucesso de vendas e divulgação. Punk in Drublic não ficou pra trás, sendo o mais vendido da banda e o que mais teve divulgação em rádios, com suas músicas tocando diariamente.
A irônia e o sarcasmo estão sempre presentes nas músicas da banda, que ainda contam com o trompete tocado por El Hefe, com o ritmo latino, bastante influenciado por ele.
Os destaques do álbum ficam por conta de Linoleum, Leave it Alone, Don't Call Me White, Perfect Government, The Brews e Punk Guy, mas o álbum inteiro é muito bom de escutar, por serem músicas bem acessíveis e nunca caindo no lado Pop do Punk rock.
Um dos melhores álbuns dos anos 90. Claro, pra quem gosta do estilo.

1. Linoleum
2. Leave It Alone
3. Dig
4. The Cause
5. Don't Call Me White
6. My Heart Is Yearning
7. Perfect Government
8. The Brews
9. The Quass
10. Dying Degree
11. Fleas
12. Lori Meyers
13. Jeff Wears Birkenstocks?
14. Punk Guy (Cause He Does Punk Things)
15. Happy Guy
16. Reeko
17. Scavenger Type

Download do álbum:
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Black Sabbath - Master of Reality

O terceiro álbum lançado pelo Black Sabbath é uma obra-prima gigantesca, possuindo o estilo da banda que estava moldado nos dois primeiros lançamentos, num blues-rock muito pesado, que na época era pouco feito. A diferença desse álbum é a troca da afinação da guitarra de Tony Iommi, que Geezer Butler (baixo) acabou aderindo também, transformando o som da banda muito pesado. Esse também pode ser considerado o primeiro álbum em que o Black Sabbath fazia para transformar num disco, pois os dois primeiros já possuiam seus moldes na fase pré-gravação da banda.
Apesar de ser um eterno clássico nos dias atuais, na época foi muito criticado pela mídia, que não aceitava o Black Sabbath. Muitos julgaram o álbum repetitivo, simples e sem criatividade, dando pontuações baixas nas revistas da época. Mas mesmo isso não estragou o sucesso que o álbum atingiria futuramente, com um Heavy rock mais cadenciado e muito pesado, grande influência para estilos como o futuro Doom metal.
Com oito faixas, sendo dois interlúdios, o álbum mostra potência e energia do começo ao fim. Sweet Leaf, a primeira faixa, começa com uma tossida (dizem ser Iommi depois de fumar maconha), antes de iniciar um dos maiores riffs já escritos, muito original e pesado. A letra faz menção à maconha, a droga que a banda utilizava muito na época. Na metade da música, o solo vem acompanhado de uma bateria furiosa, que faz viradas e acompanha a guitarra.
After Forever é a segunda música, com uma introdução mais leve, iniciando depois um dos riffs mais emocionantes da banda. Nota-se que as origens da banda estão sempre visíveis, que apesar de se afastar um pouco, lembra muito o blues e o jazz que foram de grande influência pra banda. O tema cristão também está presente, principalmente nessa música.
Embryo é uma introdução pra fantástica música que começaria depois, a Children of the Grave, uma levada maravilhosa, numa originalidade impossível, com o riff cortante de Iommi. A dupla Butler e Ward estão bem estrosados, fazendo a base perfeita pra essa música. Nota-se também o avanço de Ozzy Osbourne, que apesar de nunca ter sido um ótimo vocalista, consegue sobressair tudo isso com seu amor incondicional pela música, com muito feeling nos seus agudos. Orchid dá uma acalmada, com o violão de Iommi, mostrando o lado mais jazz desse grande guitarrista, numa pequena mas fantástica música.
Lord of this World é outra pedrada, com mais uma obra do mestre dos riffs Tony Iommi. A levada lenta da música mostra como ela é pesada e intensa, ainda mais com os vocais de Ozzy que estão muito bons, além dos dois emocionantes solos de guitarra, com Butler fazendo uma base no baixo que poucos repetiriam. Com certeza uma das melhores músicas já escritas pela banda.
Solitude é uma faixa que muitos duvidariam que fosse do Sabbath, mas que contém um feeling extremo, com o vocal de Ozzy bem diferente do normal. Quem não curte essa música, não escutou no momento certo ainda!
Pra fechar o álbum, só podia ser com outro riff mágico, nesse clássico absoluto da banda: Into the Void. A levada perfeita, a guitarra macabra, o baixo pulsante e a bateria simples mas letal de Ward. Pra deixar tudo isso melhor, uma acelerada no meio da música, mostrando o quanto a banda foi original e possuía essa aura soturna com seus riffs maravilhosos. Pra terminar e quebrar tudo de vez, só com o solo final de Iommi!
Bom, se leram essa resenha, baixaram e escutaram o disco, e mesmo assim não gostaram, algo anda errado aí!

1. Sweet Leaf
2. After Forever
3. Embryo
4. Children of the Grave
5. Orchid
6. Lord of this World
7. Solitude
8. Into the Void

Download do álbum:
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sábado, 21 de novembro de 2009

Centúrias - Última Noite/Ninja

O Centúrias é uma banda de São Paulo, formada no começo dos anos 80, sendo da segunda safra de bandas de Heavy Metal do Brasil, que já possuia na primeira safra o Made in Brazil e o Patrulha do Espaço, indo para um som mais pesado com bandas como o Harppia, Vírus, Salário Mínimo e o próprio Centúrias. O primeiro registro da banda foi lançado na coletânea SP Metal, de 1984, produzido pelo dono da loja Baratos Afins, Luiz Calanca, com duas faixas, Duas Rodas e Portas Negras, sendo que na mesma coletânea estavam o Avenger, Vírus e Salário Mínimo. Dois anos mais tarde, também idealizado por Luiz Calanca, foi lançado o primeiro LP full-lenght da banda, pela Baratos Afins.


Última Noite foi gravado em outubro de 1985, com a formação que contava com Eduado Camargo (vocal), Adriano Giudice (guitarra), Rubens Guarnieri (baixo) e Paulo Thomaz (bateria) e revelava um dos melhores álbuns cantados em português já lançados, que, mesmo com a precariedade dos equipamentos, possuia um som muito bem trabalhado, calcado no melhor do Hard rock dos anos 70, possuindo uma levada ao estilo do Judas Priest. Destaque para as faixas Não Pense, Não Fale, Rock na Cabeça e Duas Rodas.


1. Não Fale, Não Pense

2. Rock na Cabeça

3. Chama de Pouca Idade

4. Duas Rodas

5. Inferno Falso

6. Última Noite

Download do álbum:
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Algum tempo depois do lançamento do álbum Última Noite, o Centúrias foi reformulado, ficando apenas o baterista Paulo Thomaz (Paulão) da formação original, reunindo outro time de primeira para a gravação do segundo disco da banda. Essa formação contava, além de Paulão, com César Zanelli, o Cachorrão, ex-Santuário, nos vocais, e os dois ex-Harppia Ricardo Ravache e Marcos Patriota, respectivamente baixo e guitarra. Essa formação gravou o disco Ninja, lançado em 1988, que continha a mesma base do antigo disco, só que com uma pegada maior, principalmente na bateria. Os destaques para esse disco são Senhores da Razão, Ninja e Fortes Olhos.

1. Animal

2. Senhores da Razão

3. Guerra e Paz

4. Arde como Fogo/To Hell

5. Ninja

6. Olhos Fortes

7. Metal Comando

8. Cidade Perdida

Download do álbum:

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Elf

Elf foi a primeira banda notável em que Ronnie James Dio passou, tendo sido chamada primeiramente de Eletric Elves, gravando um single, e depois The Elves, onde gravou dois singles. O álbum foi lançado em 1972 pela gravadora Purple Records, como produtores os músicos Ian Paice e Roger Glover, ambos do Deep Purple. Vale lembrar que nessa época o Dio ainda usava o seu nome real, Ronald Padavona e atuava, além do vocal, nos baixos.
A formação era Ronnie James Dio (vocal e baixo), David Feinstein (guitarra), Mickey Lee Soule (piano) e Gary Driscoll (bateria) e mostrava um blues-rock bem elétrico, com muito solos de guitarra e alguns solos de teclado bem na linha de blues. Dio já mostrava todos seus dotes que ficariam muito claros nas suas próximas bandas, o Rainbow, Black Sabbath e Dio solo, com sua voz poderosa, além das guitarras afiadas de David Feinstein. Nota-se também que a banda está muito bem entrosada nesse disco.
Não dá pra destacar alguma música, pois todas seguem uma linha muito boa, interessante e com um poder que Dio sempre implatava em suas músicas. Escute o álbum, e escute inteiro, pois são 33 minutos, um disco rápido e certeiro, onde se encontra um dos melhores blues-rock.
O Elf ainda seria uma parte muito importante do Hard rock setentista, tendo eles aberto o show de uma turnê com o Deep Purple, se tornando amigos dos membros da banda. Anos depois, Ritchie Blackmore, guitarrista do Deep Purple, chamou os membros do Elf, menos o guitarrista, para gravar um disco, que seria o primeiro álbum do Rainbow.

1. Hoochie Koochie Lady
2. First Avenue
3. Never More
4. I'm Coming Back For You
5. Sit Down Honey (Everything Will Be Alright)
6. Dixie Lee Junction
7. Love Me Like A Woman
8. Gambler, Gambler

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Blue Öyster Cult - Spectres

O ano do Punk Rock teve esse álbum maravilhoso de Hard Rock, com um toque meio Pop, o que não estraga em nada as músicas. Em 1977, o Blue Öyster Cult lançava seu quinto álbum, com seus pouco mais de 40 minutos muito bem distribuídos. A banda possuía apresentações muito boas, onde os membros da banda gostavam de tornar bem teatral suas músicas.
Nesse álbum está presente um dos maiores clássicos da banda, a música Godzilla, com um riff carregado, backing vocals muito bons, um solo de guitarra onde Donald "Buck Dharma" Roeser demonstra toda sua técnica, além de um pequeno solo de baixo. Nota-se que o vocalista e guitarrista Eric Bloom está bem inspirado nessa faixa. Golden Age of Leather possui um coral no começo e vai pra um lado mais Pop do que a anterior, indo até pra um lado Progressivo no meio da música. Vale lembrar que quase toda a temática do grupo é baseada nas histórias do escritor H.P. Lovecraft.
Destaque para os backing vocals que carregam muito do sentimento que a banda possuía, além da guitarra sempre afiada de Roeser. Grande destaque também para o resto do lado A, que inclui as faixas Death Valley Nights, uma balada, Searchin' for Celine, no clima do BOC e Fireworks.
O lado B do disco de vinil começa com a animada R.U. Ready 2 Rock, que tem um refrão impossível de não acompanhar. Celestial the Queen é outra que vai mais pro lado Pop da banda, além da Goin' Through the Motions, que poderia ser uma música do Bee Gees, não deixando de ser boa, claro. Fechando o álbum tem a balada I Love the Night, com seu emocionante solo, e a última, Nosferatu, que parte mais pro lado Hard Rock do grupo, com outro maravilhoso solo desse guitarrista muito talentoso.
Ótimo disco, possui seus diversos modos diferentes de tratar as músicas, nunca deixando de ser um grande clássico dessa banda que ficou um pouco de lado, mas sem merecer um grande destaque como uma das melhores bandas dos anos 70!

1. Godzilla
2. Golden Age of Leather
3. Death Valley Nights
4. Searchin' for Celine
5. Fireworks
6. R.U. Ready 2 Rock
7. Celestial the Queen
8. Goin' Through the Motions
9. I Love the Night
10. Nosferatu

Download do álbum:
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dire Straits

Os irmãos Mark e David Knopfler, juntamente com os talentosos John Illsley e Pick Withers, gravaram esse que é o álbum de estreia do Dire Straits, lançado em julho de 1978, sendo que a banda foi formada apenas um ano antes. A capa do álbum é uma pintura de Chuck Loyola.
O disco tem um rock bem acessível, com solos muito inspirados de Mark Knopfler, que ainda fazia vocais bem característicos, sendo que todas músicas foram escritas por esse frontman de muito destaque.
Com nove faixas, o disco traz músicas muito boas, com um clima diferente do que andava sendo feito no rock na época. A emocionante Down to the Waterline abre o álbum com uma levada bem swingada, que sempre havia nas músicas da banda. Water of Love é quase blues um tanto country, com a banda bem entrosada. Setting Me Up é a terceira faixa, seguindo no que o Dire Straits tinha de melhor: músicas agitadas como se fosse uma festa sempre. A Six Blade Knife é mais calma e tem todo o feeling da guitarra de Mark, que fazia simples notas que passavam todo seu sentimento. Southbound Again fecha o lado A no disco de vinil, com guitarras fazendo um ritmo bem interessante, com Mark sempre solando por trás.
O lado B chega com o maior clássico da banda, senão um dos maiores clássicos já feitos no rock. Sultains of Swing é realmente o que eles são: os sultões do balanço, sempre com essa levada dançante e os solos magníficos que Mark fazia, sempre sem palheta, com um leve detalhe, essa música tem um solo de chorar! In the Gallery baixa um pouco o ânimo da anterior, mas com um vocal mais poderoso. A próxima é Wild West End, onde tem todo o clima do nome da música, sendo uma balada de faroeste. A música Lions fecha o álbum, com mais um rock que todos gostam, bem fácil de apreciar, terminando com um solo bem de leve desse maravilhoso músico chamado Mark Knopfler.
Esse rock'n'roll do final dos anos 70 tem muito o que mostrar, com músicas pra todo tipo de apreciador de música.

1. Down to the Waterline
2. Water of Love
3. Setting Me Up
4. Six Blade Knife
5. Southbound Again
6. Sultains of Swing
7. In the Gallery
8. Wild West End
9. Lions

Download do álbum:
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sábado, 14 de novembro de 2009

Motörhead - Ace of Spades

No final dos anos 70 o Motörhead já possuia um grande número de fãs, tendo lançado três álbuns, Motörhead (1977), Overkill (1979) e Bomber (1979), o trio precisava de um disco novo pra botar de vez eles no topo. E eles conseguiram. Ace of Spades foi lançado em novembro de 1980, sendo o quarto álbum da banda, atingindo o sucesso absoluto, chegando ao 4º lugar nas paradas no Reino Unido.
Lemmy Kilmister, "Fast" Eddie Clarke e Philty "Animal" Taylor fazem esses 36 minutos de muita energia se tornarem um clássico atrás de clássico, com músicas rápidas, o vocal caractéristico de Lemmy, a bateria com a influência Punk de Philty Animal, as guitarras afiadas e solos rápidos de Eddie.
Ace of Spades se tornou um eterno clássico da música pesada, sendo ela que abre o álbum. Essa música ainda recebeu um lançamento em formato single, lançado pouco tempo antes do lançamento oficial do álbum. É difícil comentar sobre cada música desse álbum, porque todas são clássicos, incluindo as faixas bônus que foram lançadas na versão em cd, que são o lado B do single Ace of Spades, a Dirty Love, e as músicas que saíram no EP St. Valentine's Day Massacre, lançado em conjunto com a banda Girlschool, sendo a música Emergency uma música do Girlschool tocada pelo Motörhead. A outra faixa bônus é um cover da banda Johnny Kidd & the Pirates, a música Please Don't Touch.
Vale destacar que o álbum completo é uma obra-prima, com nenhuma faixa saindo do clima, sendo 15 músicas para se escutar na íntegra. O álbum ainda recebeu um documentário da série Classic Albums, onde conta a história do álbum.
1. Ace of Spades
2. Love Me Like a Reptile
3. Shoot You in the Back
4. Live to Win
5. Fast and Loose
6. (We Are) The Road Crew
7. Fire Fire
8. Jailbait
9. Dance
10. Bite the Bullet
11 The Chase Is Better Than the Catch
12. The Hammer
13. Dirty Love
14. Please Don't Touch
15. Emergency
Download do álbum:

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Grand Funk Railroad - E. Pluribus Funk

O quinto álbum de estúdio da banda de hard rock americana Grand Funk Railroad foi lançado em 1971, sendo rapidamente gravado e lançado, demorando apenas dois meses entre o começo das gravações e o lançamento oficial do álbum. O Grand Funk fez muito sucesso nos anos 70, disputando lugar até com o Led Zeppelin, sendo que o Grank Funk chegou a abrir shows para o Zeppelin, arrancando muito sucesso da parte dos fãs do Zeppelin.
A década de 70 foi uma época de milhares de bandas, onde muitas ficaram esquecidas no caminho e outras se destacavam, principalmente com o som mais agressivo que estava surgindo. O Grand Funk foi um dos grupos que infiltrou influência do hard rock blues mais o swing da música negra, coisa que o Trapeze também fazia nesses anos no começo da década.
O trio Mark Farner, Don Brewer e Mel Schacher lança um rock com influências do rock lisérgico do final dos anos 60, com a adição de elementos do hard rock que surgia nessa época e fazendo o grupo se tornar muito clássico.
Resumindo: quem gosta de Hard rock setentista, vai curtir esse álbum que conta com riffs bem trabalhados, linhas de baixo que seguram toda a base da música, uma bateria furiosa e dois vocalistas que dividem o vocal, além do feeling e um jeito meio jazzistico de executar as músicas. O álbum saiu com uma capa redonda, em formato de moeda, ainda possuindo uma versão inicial que saiu com a capa de metal, se tornando uma raridade hoje.

1. Foot Stompin' Music
2. People Let's Stop the War
3. Upsetter
4. I Come Tumblin'
5. Save the Land
6. No Lies
7. Loneliness

Download do álbum:
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Frank Zappa - Hot Rats

O ano era 1969 e Frank Zappa lançava seu segundo álbum solo, sendo o primeiro após a dissolução da banda Mothers of Invention, seguindo Zappa para uma longa carreira solo. O álbum Hot Rats foi gravado em julho de 1969, com uma técnica avançada de gravação, com um gravador caseiro de seis canais, sendo um dos primeiro álbuns lançados que utilizavam esse método de gravação.
O álbum é um clássico de Frank Zappa, sendo um dos mais conhecidos de sua extensa discografia. Esse álbum consiste em seis faixas instrumentais, com a segunda, Willie the Pimp, com uma pequena parte sendo cantada por Captain Beefheart. Os instrumentistas chamados para gravar esse álbum fizeram um trabalho ótimo, sendo Ian Underwood quem mais ajudou Zappa na construção dessas músicas.
Como Zappa era muito excêntrico e virtuoso, ele abusa de solos fantásticos e ruídos que tornam sua música uma ópera, com uma execução muito interessante das músicas. O estilo principal atribuído ao trabalho de Frank Zappa nesse álbum é o Jazz fusion, com uma pitada do que se tornaria o Rock progressivo nos anos que se seguiriam.
Sem se alongar muito, as músicas trazem um clima muito bom, que dá vontade de escutar sempre mais. Peaches En Regalia é um jazz com muito efeitos, numa virtuose bem ao estilo de Zappa, se tornando uma música muito agradável de se escutar. Willie The Pimp é um blues furioso, com seu pequeno tempo de vocal, seguindo para solos onde Zappa dá sua alma. O álbum tem um tema meio erudita, parecendo, em alguns momentos, música do oriente. Isso é bem visível na Son of Mr. Green Genes, onde se ouve um pouco de tudo o que Zappa tinha na cabeça. Em Little Umbrellas, Ian Underwood faz um trabalho de gênio, com seu piano muito bem entrosado com o restante do instrumental.
A faixa The Gumbo Variations teve uma variação na remasterização em cd, ganhando 4 minutos a mais do que na versão do vinil, que é essa que postei aqui. A música possui realmente muitas variações, mas o ritmo jazzistico com os solos de Zappa estão sempre presentes, sendo essa uma das melhores faixas dos anos 60. It Must Be A Camel é uma faixa num ritmo mais rápido, onde o piano de Underwood e a guitarra de Zappa ficam sempre disputando caminho no andamento da música.

1. Peaches En Regalia
2. Willie the Pimp
3. Son of Mr. Green Genes
4. Little Umbrellas
5. The Gumbo Variations
6. It Must Be A Camel

Download do álbum:
http://www.megaupload.com/?d=OVCS9HT7

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pink Floyd - Meddle

Início de 1971, Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright começam a gravar esse que seria o começo de um tempo glorioso pro Pink Floyd. O sucesso do álbum anterior, Atom Heart Mother, fez com que a banda fosse ao auge no começo dos anos 70 e subisse de popularidade. Álbuns fantásticos podem ser conferidos nessa época, com o grupo com criatividade pulsando. Alguns dias antes de ser lançado o Meddle, a banda ainda fez a memorável apresentação nas ruínas de Pompéia, na Itália, mostrando as músicas Echoes e One of These Days, do Meddle.
Esse álbum é um clássico fantástico, com seis músicas num clima muito bom da banda, com a instrumental One of These Days iniciando o álbum no melhor jeito que o Pink Floyd gostava, com sintetizadores, um baixo pulsante e um vento, que voltaria em algumas outras faixas de discos dos anos 70. A Pillow of Winds é uma música muito bonita, com um arranjo bem tratado, o vocal de Gilmour dando um feeling muito grande, além dos violões muito bem executados. Fearless tem um riff bem carregado, com a bateria de Nick Mason tocada com precisão, além da torcida do Liverpool cantando no final da música. San Tropez tem um clima de como viesse de algum país latino americano, com um teclado fazendo um pequeno solo no final, lembrando músicas de bar. Seamus é uma faixa bem simples, com um violão, um pouco de teclado e um cachorro dando uns ganidos.
A faixa Echoes cobre todo o lado B no disco de vinil, possuindo seus longos 23 minutos de duração, numa psicodelia gigantesca que pode transportar a pessoa para outros lugares. A mudança de ritmos da música, com o clima que a banda criou pra música, faz uma viagem com a cabeça do ouvinte. A música Echoes é uma das melhores já escritas, com tudo que o Pink Floyd tinha direito.
Esse, com certeza, é um álbum necessário de ser escutado, pois contém músicas excelentes, numa fase onde a música do Pink Floyd era muito sincera e confortável, numa musicalidade fora do normal.

1. One of These Days
2. A Pillow of Winds
3. Fearless
4. San Tropez
5. Seamus
6. Echoes

Download do álbum:
http://www.megaupload.com/?d=WHHDM5X4

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Deep Purple - Made in Japan

O álbum Made in Japan foi gravado no Japão, na cidade de Osaka e em Tóquio, na famosa arena Budokan, nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 1972, sendo lançado posteriormente em dezembro do mesmo ano, na Inglaterra. Com a formação clássica, Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice, a banda estava na turnê de divulgação do álbum recém lançado, o Machine Head, apresentando nesse ao vivo quatro faixas do álbum em questão. O álbum original possui sete faixas, lançado em vinil duplo, mas, em 1998, saiu uma versão nova, remasterizada, contando com três faixas a mais, que seriam os "encores" dos shows, que é a versão postada aqui.
Energia, feeling, técnica, todos fatores fazem parte desse que é um dos melhores álbuns ao vivo já lançados, captando tudo o que a banda tinha a oferecer na época do auge dessa formação. Highway Star viria a se tornar a música de introdução dos shows do Deep Purple a partir dessa turnê, e não dá pra deixar de se emocionar com essa música clássica tocada em um momento muito bom da banda. Child in Time é a segunda música e destrói tudo, sendo o ápice, contando com uma das melhores reproduções já feitas, com todos os músicos exalando técnica e feeling. Smoke on the Water é a próxima e conta com uma brincadeira de Blackmore no começo, com esse riff pra lá de clássico. The Mule é a música de Ian Paice, com um solo grande e muito interessante.
Vale lembrar que a banda gostava muito de improvisar, então esse ao vivo demonstra tudo o que eles faziam na época, em suas improvisações. Strange Kind of Woman é um exemplo disso, com o duelo entre o vocal e a guitarra, além da plateia acompanhando a bateria com palmas. Lazy e o orgão enlouquecedor de Jon Lord no começo é de dar arrepios, sendo essa música muito especial e forte ao vivo, contando com solos pra todos os lados. Space Truckin' acaba a versão original do álbum, com seus quase 20 minutos de improvisação e solos fantásticos da parte de Blackmore e Lord.
Pra melhorar ainda mais, três faixas são os bônus, começando por Black Night, música que ficou muito famosa na época, quando saiu em formato single. Speed King, do álbum In Rock, traz mais energia ao álbum, sendo uma das melhores músicas da banda, ficando ainda melhor nesse ao vivo. Lucille fecha o álbum com o carisma que Ian Gillan mostra com a plateia, sendo esse cover muito elétrico de Little Richard uma faixa muito boa da banda.
Completando: um dos melhores discos de todos os tempos, uma obra-prima completa do rock'n'roll e uma necessidade à todos dignos de serem fãs do melhor estilo musical!

1. Highway Star
2. Child in Time
3. Smoke on the Water
4. The Mule
5. Strange Kind of Woman
6. Lazy
7. Space Truckin'
8. Black Night
9. Speed King
10. Lucille

Download do álbum:
http://www.megaupload.com/?d=X7GM6CZI

Ruído das Minas

O Ruído das Minas é um trabalho realizado por Filipe Sartoreto, juntamente com Gracielle Fonseca, Rafael Sette-Câmara e Leandro Lima, onde a proposta inicial era ser o trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social na UFMG. Como é um documentário único, que trata da cena do heavy metal em Minas Gerais, que ficou muito grande na segunda metade dos anos 80, o vídeo ganhou grande destaque, sendo exibido na MTV Brasil na íntegra.
O documentário conta com muitas participações, com entrevistas de bandas como Sepultura, Sarcófago, Overdose, Chakal, Sextrash, Witchhummer, Holocausto, entre outras. Com o sucesso nos veículos de comunicação do Brasil, o idealizador do projeto, Filipe, tem em mente o lançamento do documentário em dvd, o que ainda é difícil por causa da dificuldade em lançar nesse formato. Mas ele já disse que ainda há bastante material que ficou de fora, podendo ser lançado como extra num possível dvd, daqui algum tempo.

O documentário foi disponibilizado pra download no myspace do Ruído das Minas.
Parte 1: http://www.megaupload.com/?d=R7IU3OVV
Parte 2: http://www.megaupload.com/?d=8REVR6DN
Parte 3: http://www.megaupload.com/?d=QS4JDAXP
Parte 4: http://www.megaupload.com/?d=72HBR04I
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Parte 6: http://www.megaupload.com/?d=II6UR3LB
Parte 7: http://www.megaupload.com/?d=NOA7OT3T
Parte 8: http://www.megaupload.com/?d=OT0GQ1T0
Capa do dvd: http://www.megaupload.com/?d=EZLCLGXU

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dust - Hard Attack

Dust é uma banda de hard rock formada no final dos anos 60, nos Estados Unidos, pelo guitarrista e vocalista Richie Wise. Richie chamou mais dois membros: Kenny Aaronson no baixo e Marc Bell na bateria. Com essa formação, contando ainda com o "4º membro" Kenny Kerner, que era o produtor e escritor de algumas letras da banda, o Dust gravou duas obras-primas do hard rock setentista, que apesar de ser bem desconhecido, é valorizado pelos apreciadores do estilo.
Sendo os dois álbuns gravados pela Kama Sutra Records, esse segundo registro foi lançado em 1972, uma época muito fértil pra música. Além do forte hard rock que a banda lançava, o estilo progressivo faz parte de algumas composições do grupo. A forte entrada do álbum, com Pull Away/So Many Times, demonstra como o som do grupo poderia alcançar um sucesso grande. Músicas como Walk in the Soft Rain, com um violão muito bom no começo e uma levada mais pesada com a bateria, e a Thusly Spoken, balada muito interessante, poderiam ter se tornado um clássico no tempo. Outros destaques do álbum que são muito especias são Learning to Die, All in All, Ivory e Suicide. Vale lembrar que a Ivory é um instrumental de ficar pasmo com a capacidade da banda, que eram muito jovens ainda.
Apesar da qualidade desse álbum, com a técnica e feeling do grupo à flor da pele, a banda não saiu do anonimato, tendo lançado apenas dois álbuns e impedida de sair em turnê, pois o baterista Marc Bell ainda era menor de idade na época. No decorrer dos anos, Kenny Aaronson virou membro do Stories, Wise e Kerner viraram produtores musicais e Marc Bell viria a se tornar Marky Ramone, nos Ramones, depois de passar pela banda Estus, com um registro.

1. Pull Away/So Many Times
2. Walk in the Soft Rain
3. Thusly Spoken
4. Learning to Die
5. All in All
6. I Been Thinkin'
7. Ivory
8. How Many Horses
9. Suicide
10. Entranco

Download do álbum:
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domingo, 8 de novembro de 2009

Whitesnake - Slide It In

Slide It In é o sétimo álbum da banda Whitesnake, lançado em 1984 e contando com uma formação muito boa. Além do frontman ex-Deep Purple David Coverdale, a banda conta com Micky Moody e Mel Galley nas guitarras, Neil Murray no baixo, Jon Lord no teclado e Cozy Powell na bateria. O disco ainda foi lançado em duas versões, a americana conta com uma guitarra a mais, tocada por John Sykes e a versão britânica com Colin Hodgkinson. Além de músicos diferentes, a ordem das músicas é diferente nas versões que saíram nos EUA e Canadá e da versão da Inglaterra. Essa versão que botei pra download é a dos EUA e Canadá.
A banda já vinha de um clássico, o Saints & Sinners, mas com uma formação diferente, o que acontecia muito com o Whitesnake. Apesar da mudança constante de formação, a banda possui ótimos registros, e o Slide It In é um dos melhores, possuindo músicas que virariam clássicos. Um aspecto muito marcante é a voz de Coverdale, que tá muito representativa e característica. As músicas Slide It In e Slow An' Easy mostram o swing das composições de Coverdale. Love Ain't No Stranger é uma balada que virou clássico, com um refrão que sempre dá vontade de cantar junto. All of Nothing possui um riff muito bem trabalhado e outro refrão marcante.
Coverdale gostava bastante de fazer letras de amor, então a palavra "love" aparece muito em suas músicas. Guilty of Love é uma delas, seguida de Hungry for Love, duas faixas com um clima muito interessante. A música Give Me More Time tem a levada característica do Whitesnake dessa fase, e Spit It Out leva o mesmo clima. Vale lembrar que os refrões do Whitesnake sempre grudam, ainda mais com o vocal muito bom de David Coverdale. O álbum fecha com Standing in the Shadow, uma das melhores do álbum, com um solo fantástico e outro refrão muito bom.

1. Slide It In
2. Slow An' Easy
3. Love Ain't No Stranger
4. All or Nothing
5. Gambler
6. Guilty of Love
7. Hungry for Love
8. Give Me More Time
9. Spit It Out
10. Standing in the Shadow

Download do álbum:
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Yes - Fragile

Esse é o quarto álbum da banda britânica Yes, lançado no final de 1971. Esse é um dos melhores discos de Rock Progressivo já lançados, contando com o clássico absoluto Roundabout. A formação que gravou esse disco foi Jon Anderson, Steve Howe, Rick Wakeman, Chris Squire e Bill Bruford, um time de músicos muito bons. Nesse álbum, nota-se a técnica apurada de cada um dos membros da banda, com cada um compondo uma música sozinho, tirando Wakeman, mesmo já demonstrando todo seu potencial nas outras músicas.
Roundabout é a primeira música e define, na minha opinião, tudo o que viria a ser o Rock Progressivo, sendo uma das melhores músicas já feitas e talvez a melhor no estilo, com um dedilhado muito bonito no começo e uma levada característica mais adiante, com o baixo conduzindo a música, além dos solos de teclado de Wakeman, que são demolidores. A segunda faixa é um tema de música clássica de Johannes Brahms, que foi arranjada por Wakeman. We Have Heaven é uma faixa composta por Anderson onde ele mostra todo seu potencial como vocalista, valendo se lembrar que todas as vozes foram feitas por ele. South Side of the Sky é uma música muito dentro do estilo progressivo, onde todos músicos usam demais de sua técnica, sendo que há algumas mudanças no ritmo.
O segundo lado, no vinil, começa com a Five Per Cent For Nothing, um pequeno jazz feito por Bruford, possuindo apenas 38 segundos de duração. Long Distance Runaround tem um clima interessante. The Fish (Schindleria Praematurus) é a música feita pelo baixista Squire, sendo um quase total instrumental, só com alguns vocais. Mood For A Day é a música feita pelo guitarrista Howe e é uma das melhores do álbum, sendo inteira tocada só no violão. Heart of the Sunrise é a última faixa, com 11 minutos de duração, é outro destaque do álbum, onde as mudanças de ritmo e a técnica dos músicos é notável. Essa versão ainda conta com duas músicas bônus: America e Roundabout num mix diferente.
A capa do álbum é bem interessante, tendo sido desenhada pelo artista Roger Dean, que ficou responsável por várias capas da banda.

1. Roundabout
2. Cans and Brahms
3. We Have Heaven
4. South Side of the Sky
5. Five Per Cent for Nothing
6. Long Distance Runaround
7. The Fish (Schindleria Praematurus)
8. Mood for a Day
9. Heart of the Sunrise
10. America (bônus)
11. Roundabout (bônus)

Download do álbum:
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

The Velvet Underground & Nico

Esse é o álbum de estreia da banda norte-americana The Velvet Underground, lançado em 1967 e que conta com a formação: Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Maureen Tucker, e, nesse disco, com a participação de Nico, uma atriz na época, que foi de ideia do produtor do Velvet Underground nesse álbum, o artista pop Andy Warhol. O disco, na época de lançamento, foi um fracasso, com pouco divulgamento e muito censura por causa das letras que tratavam sobre drogas e sexo. Apesar de na época ser um fracasso, tempos depois o álbum virou um clássico e recebeu muitas críticas positivas, sendo considerado uma grande influência para os grupos de pós-punk e música alternativa.
As músicas são bem experimentais e são totalmente diferentes ao que estava sendo feito na época. Sunday Morning conta com o backing vocal de Nico contrastando com o vocal principal de Lou Reed. O álbum possui poucas músicas com bateria, mas Maureen Tucker utiliza instrumentos de percussão em todas músicas. As letras falam muito sobre heroína, e I'm Waiting for the Man relata sobre como arrumar a droga. Femme Fatale é cantada por Nico, que mostra uma bela voz.
As músicas do disco seguem o mesmo ritmo e melodia em toda duração, o que torna o disco até hipnotizante. Venus in Furs tem a letra influenciada em um livro de mesmo nome. A faixa Heroin fez parte da trilha sonora do filme do The Doors (1991) e fala, obviamente, sobre a heroína e seus efeitos. All Tomorrow's Parties e I'll Be Your Mirror são as outras duas músicas cantadas por Nico. A faixa que fecha o álbum, European Son, é um amontoado de barulhos, no melhor estilo experimental de Lou Reed.
Álbum ótimo e um dos melhores dos anos 60, tendo sido lançado nesse que foi um dos melhores anos pra música: 1967.

1. Sunday Morning
2. I'm Waiting for the Man
3. Femme Fatale
4. Venus in Furs
5. Run Run Run
6. All Tomorrow's Parties
7. Heroin
8. There She Goes Again
9. I'll Be Your Mirror
10. The Black Angel's Death Song
11. European Son

Download do álbum:
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terça-feira, 3 de novembro de 2009

KISS - Destroyer

Destroyer é o quarto álbum de estúdio do KISS, lançado em 1976 pela gravadora Casablanca. O álbum traz a banda do sucesso absoluto que foi o Alive!, o álbum anterior ao Destroyer, sendo que Alive! é ao vivo e traz toda a potência da banda. Destroyer foi a marca para o sucesso do KISS, que queria mostrar, depois do sucesso de Alive!, que veio pra ficar. O álbum conta com a formação original e com algumas participações, como a de Dick Wagner tocando guitarra nas músicas Flaming Youth e violão em Beth, além de um coral de garotos em Great Expectations e a Orquestra Sinfônica-Filarmônica de Nova Iorque.
O álbum tem nove faixas e começa com a clássica Detroit Rock City, com o vocal característico de Paul Stanley e o baixo muito notável de Gene Simmons. King of the Night Time World é a segunda faixa e tem a levada comum do KISS. God of Thunder é outra música bem conhecida da banda, cantada por Simmons e com um refrão muito conhecido. Great Expectations é uma balada com muito feeling, principalmente no refrão. Flaming Youth tem um riff muito bom e um refrão sempre chamativo, que o KISS gostava de fazer, além do solo de Dick Wagner que é interessante. Sweet Pain tem uma levada mais calma e solos em várias partes da música.
Shout It Out Loud é um dos maiores clássicos da banda, com Paul Stanley e Gene Simmons cantando, tornando a música muito energética e com o refrão que não dá pra deixar de cantar junto. Beth é cantada pelo baterista Peter Criss, sendo uma baladinha muito boa da banda, ainda com o vocal de chorar. A última faixa é Do You Love Me, no melhor clima do KISS anos 70, fechando o álbum perfeitamente!
Um dos melhores álbuns da época, um dos melhores do KISS e uma ótima opção pra download!

1. Detroit Rock City
2. King of the Night Time World
3. God of Thunder
4. Great Expectations
5. Flaming Youth
6. Sweet Pain
7. Shout It Out Loud
8. Beth
9. Do You Love Me

Download do álbum:
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Iron Butterfly - In-A-Gadda-Da-Vida

Esse é o segundo álbum da banda Iron Butterfly, lançado em 1968 e sendo um dos álbuns mais clássicos de todos os tempos, tendo vendido mais de 25 milhões de cópias. A época era de lisergia e o Acid Rock estava presente em muitas bandas, assim como o som do Iron Butterfly segue pra esse lado mais ácido, progressivo e pesado, sendo que muitos falam sobre ser uma das primeiras bandas de Heavy Metal que surgiu. A banda era formada, nesse disco, por Doug Ingle (vocal e orgão), Erik Brann (guitarra e vocal), Ron Bushy (bateria) e Lee Dorman (baixo), esse último tendo integrado o Captain Beyond mais tarde. A maioria das músicas foram feitas por Doug Ingle, menos a Termination.Com uma guitarra muito elétrica, solos fantásticos, um teclado fazendo solos e dando um clima muito bom pro álbum, além de backing vocals muito bem colocados, esse álbum se torna um clássico. O álbum tem riffs muito grudentos, além do teclado despejando notas fantásticas. Do começo ao final, o álbum se mantém num clima muito bom, sendo muito agradável de escutar, ainda mais com a épica faixa-título In-A-Gadda-Da-Vida, que ocupa o segundo lado inteiro do disco, com seus 17 minutos de puro feeling e passadas interessantes.

1. Most Anything You Want
2. Flowers and Beads
3. My Mirage
4. Termination
5. Are You Happy
6. In-A-Gadda-Da-Vida

Download do álbum:
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domingo, 1 de novembro de 2009

Especial - Led Zeppelin


A banda britânica Led Zeppelin foi e continua sendo uma das melhores bandas que já pisaram na Terra. Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham imperavam nos anos 70, vendendo milhões de discos e lotando shows cada vez mais. Num caminho de sucesso, fama, dinheiro, mulheres e drogas, eles gravaram discos que ficariam eternizados pela evolução que a sua música possuia na época. Muitos álbuns são clássicos e muitas pessoas tem como seus preferidos diversos álbuns do Led Zeppelin.
Nesse especial vou botar quatro álbuns do Led Zeppelin, sendo três de estúdio e um ao vivo mostrando toda a potência da banda nos palcos.


Led Zeppelin II foi o segundo álbum da banda, lançado em 1969, logo após o Led Zeppelin I, que marcaria a estreia da banda. O álbum segue a mesma base e temática do álbum anterior, com um blues e folk completamente agressivo, com riffs elétricos e vocais rasgados, no melhor estilo agudo de Robert Plant. O álbum captura uma época onde a banda estava em turnê promovendo o álbum anterior, sendo que as músicas foram feitas em quartos de hotéis e gravadas em diversos estúdios espalhados pelo mundo. Músicas eternizadas e clássico atrás de clássico, esse é o Led Zeppelin II, melhor disco do Led Zeppelin na minha opinião. O tema sexual está presente na música, com os gemidos que lembram orgasmos na Whole Lotta Love, além da letra de The Lemon Song. Thank You é uma música de amor escrita por Plant para sua mulher. Riffs rasgadões como Heartbreaker, o baixo perfeito da The Lemon Song, o solo fantástico e expressivo de bateria da Moby Dick, o country que vira um hard rock destruidor da Bring It On Home, cada música mais perfeita que a outra. O álbum é perfeito e não dá pra escutar uma música só!

Download do álbum:
http://www.megaupload.com/?d=RNVRLAEL


Led Zeppelin IV é o quarto álbum da banda, lançado em 1971, e remete ao sucesso comercial e crítico que a banda tinha na época, com vendagens impressionantes. A banda vinha do anterior Led Zeppelin III, álbum que possuia muitas músicas acústicas e num clima bem folk, sendo que a banda então precisava do hard rock destruidor que o Led Zeppelin IV possui. Muitos chamam esse de melhor álbum da banda, pois possui os maiores clássicos que saíram na rádio da época. São oito músicas e oito clássicos, impossível tirar uma que seja, pois são todas parte desse álbum fantástico. Músicas como Black Dog e Rock and Roll não precisa nem comentar, de tão clássicas que são, mais a Stairway to Heaven, uma das melhores músicas já feitas, com um solo muito emocionante. O folk da The Battle of Evermore com o vocal característico de Plant e a acústica Going to California, uma das melhores do Zeppelin. Outro álbum perfeito do Led, especial pra todos fãs do rock'n'roll!

Download do álbum:
http://www.megaupload.com/?d=ITF10C6M


How the West Was Won é um ao vivo do Led Zeppelin gravado em 1972 em duas datas, 25 e 27 de junho, na Califórnia. Apesar de ter sido gravado em 72, só foi lançado em 2003, sendo que nos anos 80 corria cópias pirata por aí. A banda vinha de um sucesso atrás de outro, sendo que estava sempre no topo. Refletindo a ótima fase que a banda passava, o álbum ao vivo só podia ser incrível, com uma atuação fantástica de todos os músicos. O poder da voz de Plant está muito visível, começando pela primeirá música que é Immigrant Song. John Bonham tá simplesmente destruindo em todas músicas, John Paul Jones tá com um baixo na cara, com muito entrosamento com a bateria. Jimmy Page com suas improvisações não podia estar melhor. Contando com tudo isso, a banda tem um set list ótimo, passando por músicas acústicas e muita improvisação. Pra sentir na pele o que a banda fazia naquela época, escute esse registro.

Download do álbum:
http://www.megaupload.com/?d=8Z70V0MG

Physical Graffiti é o sexto registro de estúdio da banda, sendo que esse é duplo e conta com um total de 15 músicas. Lançado em 1975, o álbum tem uma reunião de músicas que já tinham sido gravadas há um tempo, além de músicas gravadas pro disco mesmo. Alguns problemas envolviam a banda na época, o que dificultou a gravação das músicas pro álbum, pois John Paul Jones estava considerando sair da banda, o que não ocorreu. Apesar desses problemas, o disco foi lançado e atingiu um grande sucesso, como já era normal pro grupo. As músicas seguem o mesmo padrão dos outros álbuns, mas com algumas diferenças que são notadas logo nas primeiras faixas: as músicas estão mais quebradas e mais trabalhadas. Músicas como In My Time of Dying e Kashmir se tornaram clássicos da banda. The Rover com certeza tem um dos solos mais bonitos já feitos por Jimmy Page. Custard Pie e seu riff lindo emocionam. Sem se alongar muito, o álbum é muito bom, mas exige calma do ouvinte, principalmente o segundo disco, onde as músicas são mais calmas. Como o folk sempre seguiu a banda, nesse disco não podia ser diferente. A música In The Light e sua introdução longa é de chorar. Não deixem de escutar o disco inteiro, pois é uma obra-prima jamais repetida por nenhuma banda.
Download do álbum:

sábado, 31 de outubro de 2009

Ramones - Brain Drain

Brain Drain é o 11º álbum de estúdio do Ramones, lançado em maio de 1989, sendo o último com o baixista Dee Dee Ramone e o último pela gravadora Sire Records, marcando o final de uma era e o final dos anos 80. O álbum foi um tremendo sucesso comercial, vendendo milhões de álbuns pelo mundo.
O baixista Dee Dee Ramone escreveu no seu livro Lobotomy: Surviving the Ramones o seguinte sobre o disco:

"Foi duro gravar o álbum "Brain Drain" por quê todo mundo jogava a bomba para mim. Eu tinha medo de ficar perto deles. Isso me deixava louco-- Eu não queria nem tocar naquele álbum. Todos na banda tinham problemas; problemas com a namorada, problemas com dinheiro, problemas mentais".

Apesar disso, o álbum é muito bom e conta com músicas um pouco mais trabalhadas, o que aconteceria também com o sucessor álbum Mondo Bizarro (1992). O álbum já começa com a faixa I Believe In Miracles, que possui um vídeoclipe mostrando a banda com sua formação que gravou o disco nos últimos dias juntos. Ainda contém a faixa Punishment Fits the Crime, onde o baixista Dee Dee canta ela. O álbum possui um clima diferente dos álbuns anteriores, talvez mostrando como a banda estava emocionalmente na época, com os problemas de todos. A música Palisades Park é um cover de Freddy Cannon, o que era comum em discos do Ramones, que sempre tinham uma música cover. A música Pet Sematary ficou famosa por fazer parte da trilha sonora do filme de mesmo nome do mestre do terror Stephen King, além de ter um clipe muito bom. O álbum é totalmente bom, como sempre é bom escutar um álbum do Ramones, e um outro destaque é a última faixa, Merry Christmas (I Don't Want to Fight Tonight), que tem um clipe pirata.
O álbum é um dos tantos ótimos que a banda lançou, mas esse vai primeiro no blog pois marcou minha infância, assim como o álbum Mondo Bizarro, que irei postar daqui um tempo.

1. I Believe In Miracles
2. Zero Zero UFO
3. Don't Bust My Chops
4. Punishment Fits the Crimes
5. All Screwed Up
6. Palisades Park
7. Pet Sematary
8. Learn to Listen
9. Can't Get You Outta My Mind
10. Ignorance is Bliss
11. Come Back, Baby
12. Merry Christmas (I Don't Want to Fight Tonight)

Download do álbum:
http://www.megaupload.com/?d=QCR0GHZ7

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

The Jimi Hendrix Experience


O americano Jimi Hendrix com certeza foi o guitarrista que influenciou toda uma geração, pra muitos sendo o melhor guitarrista de todos os tempos. A história de Jimi Hendrix dentro da música é curta, porém muito especial. Ele foi achado pelo ex-baixista do The Animals Chas Chandler e levado para Londres, onde, já em 1966, faria muito sucesso tocando em clubes como o Marquee Club, sendo apreciado por muitos famosos, como Eric Clapton, Pete Townshend e Jeff Beck. Com três registros no The Jimi Hendrix Experience e um no Jimi Hendrix/Band of Gypsys, Jimi Hendrix conduz todo seu feeling junto com seus companheiros no Experience, Noel Redding (baixo) e Mitch Mitchell (bateria), além do poder e distorção que sua guitarra possuía, pouco usada nessa época, contando ainda com os vocais muito característicos desse que foi um dos melhores músicas que já pisaram na Terra. Aqui vou postar os três registros de estúdio do The Jimi Hendrix Experience, com uma pequena resenha.


Are You Experience é o primeiro LP lançado pelo The Jimi Hendrix Experience, em 1967, sendo lançado três meses antes na Inglaterra, para depois ser levado aos EUA e o Canadá, mas com uma versão diferente, com algumas faixas trocadas. O álbum de estreia desse que seria o trio a rivalizar com o Cream na época, foi enormemente aceitado pela mídia, pela psicodelia, lisergia e teatralidade do guitarrista Jimi Hendrix. O álbum só não ficou em primeiro lugar no Reino Unido pois Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles foi lançado na mesmo época e ficando em primeiro. Esse, na minha opinião, é o melhor do Jimi Hendrix Experience, mostrando ao que ele vinha, com muitos clássicos importais e impressionantes, distorcidos e com toda técnica da banda. Vale destacar todas músicas do álbum, mas em especial para Foxy Lady, Red House, Fire, Hey Joe e Purple Haze. A versão que está aqui pra download é a integral, com todas faixas que saíram nas duas versões originalmente.

Download do álbum:
http://www.megaupload.com/?d=SVNNTIT3


O segundo registro em full-lenght foi Axis: Bold As Love, lançado ainda em 1967 no Reino Unido, que sempre ficou sendo a "ponte" entre Are You Experienced e Electric Ladyland. Apesar disso, o álbum continua trazendo excelentes músicas do trio, mesmo sendo pouco tocadas ao vivo. Jimi Hendrix nesse álbum, ao contrário do anterior, não conseguiu sucesso com seus singles, e com a pressão em lançar dois álbum em 1967 o álbum fica um pouco na sombra do de Are You Experienced. Apesar de não ter feito tanto sucesso, o álbum é clássico e contém uma das melhores faixas já feitas pelo trio, que foi Little Wing, além da clássica Spanish Castle Magic. Outras faixas que merecem destaque são If 6 Was 9 e a Bold As Love. A faixa She's So Fine ainda é cantada pelo baixista Noel Redding.

Download do álbum:

Electric Ladyland é o terceiro e último registro do Jimi Hendrix Experience. Lançado em 1968, o álbum traz o que muitos chamam de auge de Jimi Hendrix na guitarra. O álbum volta ao tom poderoso e lisérgico, com faixas muito bem arranjadas e solos fantásticos. O disco tem uma introdução muito psicolédica, ao melhor estilo de Jimi Hendrix, e músicas mais agressivas do que o anterior Axis: Bold As Love. Além disso, conta com a faixa de 15 minutos da jam de Voodoo Chile, passando por muitos ritmos, com improvisações com tudo que Jimi Hendrix tinha direito. O álbum é muito diversificado, com muitas participações de diversos músicos, além da faixa Little Miss Strange, cantada por Noel Redding e Mitch Mitchell, com um efeito de guitarra muito interessante. O álbum ainda conta com o fabuloso cover de Bob Dylan, All Along the Watchtower, uma versão muito emocionante com todo o feeling da banda, sendo um cover muito elétrico e com um solo de chorar. Álbum recomendado demais, sendo um dos melhores já lançados, deixando de herança pra música o que esse trio tinha de melhor, e a alma de Jimi Hendrix em todas músicas flui perfeitamente!
Download do álbum: